domingo, 9 de março de 2008
quarta-feira, 5 de março de 2008
domingo, 2 de março de 2008
Carinhoso
Carinhoso - música 1917, Pixinguinha (Alfredo da Rocha Viana) ; letra 1937, João de Barro ( BRAGUINHA - Carlos Alberto Ferreira Braga)
Carinhoso tem uma história que se inicia de forma inusitada, com o autor da música (Pixinguinha) mantendo-o inédito por mais de dez anos; sua justificativa, no depoimento que deu ao Museu da Imagem e do Som do Rio de Janeiro em 1968: “ Eu fiz o 'Carinhoso' em 1917. Naquele tempo o pessoal nosso da música não admitia choro assim de duas partes (choro tinha que ter três partes). Então, eu fiz o "Carinhoso" e encostei. Tocar o 'Carinhoso' naquele meio! Eu não tocava....ninguém ia aceitar". O jovem Pixinguinha, então com 20 anos, não se atrevia a a contrariar o esquema adotado nos choros da época, herdada da polca. Ele mesmo esclareceu, no depoimento, que 'Carinhoso' era uma polca, polca lenta. O andamento era o mesmo de hoje e eu classifiquei de polca ou polca vagarosa. Mais tarde mudei para chorinho".
"Carinhoso" foi gravado, apenas instrumentalmente, em 1928 pela orquestra Típica Pixinguinha-Donga. Sobre essa gravação, um crítico pouco versado em jazz publicou o seguinte comentário na revista Phonoarte (nº 11, de 15.01.1929): "Parece que o nosso popular compositor anda sendo influenciado pelos ritmos e melodias do jazz. É o que temos notado, desde algum tempo e mais uma vez neste seu choro, cuja introdução é um verdadeiro fox-trot e que, no seu decorrer, apresenta combinações de música popular yankee. Não nos agradou".
Ainda sem letra, 'Carinhoso' teria mais duas gravações apenas instrumentais. Apesar das três gravações e execuções em programas de rádio e rodas de choro, continuava até meados dos anos trinta ignorado pelo grande público.
Em outubro de 1936, um acontecimento iria contribuir de forma acidental para uma completa mudança no curso de sua história: encenava-se naquele mês no Teatro Municipal do Rio de Janeiro o espetáculo "Parada das Maravilhas, promovido pela primeira dama, dna. Darcy Vargas, em benefício da obra assistencial Pequena Cruzada. Convidada a participar do evento, a atriz e cantora Heloísa Helena pediu a seu amigo Braguinha uma canção nova que marcasse sua presença no palco. Não possuindo nenhuma na ocasião, o compositor aceitou então a sugestão da amiga para que pusesse versos no choro "Carinhoso". "Procurei imediatamente o Pixinguinha", relembra Braguinha, "que me mostrou a melodia num dancing (o Eldorado) onde estava atuando : No dia seguinte entreguei a letra a Heloísa, que muito satisfeita, me presenteou com uma gravata italiana".
Surgiu assim, escrita às pressas e sem maiores pretensões a letra de "Carinhoso", que se tornaria um dos maiores clássicos da MPB a partir do momento que pode ser cantado. Recebeu mais de duzentas gravações, desde a primeira (28.05.1937) cantada por Orlando Silva, o "cantor das multidões”.
Dárcio Fragoso
(link de execução de Carinhoso com Marisa Monte e Paulinho da Viola)
http://www.youtube.com/watch?v=8Vp2y_Doe4w
CARINHOSO
Meu coração
Carinhoso tem uma história que se inicia de forma inusitada, com o autor da música (Pixinguinha) mantendo-o inédito por mais de dez anos; sua justificativa, no depoimento que deu ao Museu da Imagem e do Som do Rio de Janeiro em 1968: “ Eu fiz o 'Carinhoso' em 1917. Naquele tempo o pessoal nosso da música não admitia choro assim de duas partes (choro tinha que ter três partes). Então, eu fiz o "Carinhoso" e encostei. Tocar o 'Carinhoso' naquele meio! Eu não tocava....ninguém ia aceitar". O jovem Pixinguinha, então com 20 anos, não se atrevia a a contrariar o esquema adotado nos choros da época, herdada da polca. Ele mesmo esclareceu, no depoimento, que 'Carinhoso' era uma polca, polca lenta. O andamento era o mesmo de hoje e eu classifiquei de polca ou polca vagarosa. Mais tarde mudei para chorinho".
"Carinhoso" foi gravado, apenas instrumentalmente, em 1928 pela orquestra Típica Pixinguinha-Donga. Sobre essa gravação, um crítico pouco versado em jazz publicou o seguinte comentário na revista Phonoarte (nº 11, de 15.01.1929): "Parece que o nosso popular compositor anda sendo influenciado pelos ritmos e melodias do jazz. É o que temos notado, desde algum tempo e mais uma vez neste seu choro, cuja introdução é um verdadeiro fox-trot e que, no seu decorrer, apresenta combinações de música popular yankee. Não nos agradou".
Ainda sem letra, 'Carinhoso' teria mais duas gravações apenas instrumentais. Apesar das três gravações e execuções em programas de rádio e rodas de choro, continuava até meados dos anos trinta ignorado pelo grande público.
Em outubro de 1936, um acontecimento iria contribuir de forma acidental para uma completa mudança no curso de sua história: encenava-se naquele mês no Teatro Municipal do Rio de Janeiro o espetáculo "Parada das Maravilhas, promovido pela primeira dama, dna. Darcy Vargas, em benefício da obra assistencial Pequena Cruzada. Convidada a participar do evento, a atriz e cantora Heloísa Helena pediu a seu amigo Braguinha uma canção nova que marcasse sua presença no palco. Não possuindo nenhuma na ocasião, o compositor aceitou então a sugestão da amiga para que pusesse versos no choro "Carinhoso". "Procurei imediatamente o Pixinguinha", relembra Braguinha, "que me mostrou a melodia num dancing (o Eldorado) onde estava atuando : No dia seguinte entreguei a letra a Heloísa, que muito satisfeita, me presenteou com uma gravata italiana".
Surgiu assim, escrita às pressas e sem maiores pretensões a letra de "Carinhoso", que se tornaria um dos maiores clássicos da MPB a partir do momento que pode ser cantado. Recebeu mais de duzentas gravações, desde a primeira (28.05.1937) cantada por Orlando Silva, o "cantor das multidões”.
Dárcio Fragoso
(link de execução de Carinhoso com Marisa Monte e Paulinho da Viola)
http://www.youtube.com/watch?v=8Vp2y_Doe4w
CARINHOSO
Meu coração
Não sei porque
Bate feliz
Quando te vê
E os meus olhos
Ficam sorrindo
E pelas ruas
Vão te seguindo
Mas mesmo assim
Foges de mim
Ah ! Se tu soubesses
Como eu sou tão carinhoso
E o muito e muito
Que te quero
E como é sincero
O meu amor
Eu sei que tu não
Fugirias mais de mim
Vem, vem, vem, vem
Vem sentir o calor
Dos lábios meus
À procura dos teus
Vem matar esta paixão
Que me devora o coração
E só assim, então
Serei feliz, bem feliz.
(Pixinguinha e João de Barro)
terça-feira, 26 de fevereiro de 2008
Luís de França aliava a arte do improviso a um impagável senso de humor. Antônio Nóbrega, recentemente, gravou a divertida Mulher peixão, música de França que havia sido gravada, no início dos anos 60, por Osvaldo de Oliveira e pelo comediante Lilico.
Ele gosta dela
Mulher-Peixão
Antonio Nóbrega
Composição: Luiz de França
Antonio Nóbrega
Composição: Luiz de França
Ele gosta dela
E não maltrata ela,
Não desfaz dela,
Foi à capela.
E casou com ela,
Não repara nela
Os defeitos que tem.
O que mata ela
É uma perna torta,
E a outra morta
De uma congestão.
Tem um braço seco
Que furou no prego,
Tem um olho cego
E só tem uma mão.
Já foi operada
De apendicite,
E de sinusite
Foi até feliz.
No pé do cabelo
Nasceu uma espinha
E a coitadinha
Perdeu o nariz.
Só tem uma orelha
Mas não é defeito,
Já perdeu um peito
Numa operação.
Quebrou a espinha
E ficou marreca,
Ela é careca
E só tem um pulmão.
Ela tem na cara
Uma queimadura,
Sofre de loucura
E do coração.
O vento passou,
Entortou-lhe a boca,
É fanhosa e mouca
Mas é um peixão.
Curso Modo de Vida Sustentável
Simples Ações
Grandes Resultados
Curso interativo: conceitos e oficinas.
Iniciaremos com uma reflexão sobre o lixo que geramos:
Atividades:
- vídeos, palestras, jogos de percurso,dinâmicas
- visita monitorada ao aterro sanitário e ao lixão
- oficinas de confecção de sabão caseiro (a partir do óleo usado de cozinha)
- oficina de papel reciclado.
- oficina de retalhos.
- oficina de interação de técnicas
Duração: 3 meses - de 3/04 à 10/07
Grandes Resultados
Curso interativo: conceitos e oficinas.
Iniciaremos com uma reflexão sobre o lixo que geramos:
Atividades:
- vídeos, palestras, jogos de percurso,dinâmicas
- visita monitorada ao aterro sanitário e ao lixão
- oficinas de confecção de sabão caseiro (a partir do óleo usado de cozinha)
- oficina de papel reciclado.
- oficina de retalhos.
- oficina de interação de técnicas
Duração: 3 meses - de 3/04 à 10/07
Quintas-feiras das 19 às 22 horas
Investimento: R$ 255,00
Investimento: R$ 255,00
Forma de pagamento: 3 cheques de R$ 85,00
DATA DOS ENCONTROS
ABRIL: 3,10,17,24
MAIO: 8,15,29
JUNHO: 5,12,19,26
JULHO: 3,10
Obs: Haverão 2 visitas agendadas.
DATA DOS ENCONTROS
ABRIL: 3,10,17,24
MAIO: 8,15,29
JUNHO: 5,12,19,26
JULHO: 3,10
Obs: Haverão 2 visitas agendadas.
Curso interativo: conceitos e oficinas.
Os produtos confeccionados nas oficinas,
serão entregues aos participantes no encerra-
mento do curso, após exposição.
Local: Espaço Cultural “Artes da Gente”
Rua dos Operários, nº 140, Centro.
Jacareí-SP
Contato: (12) 81124030 (12) 81114838
(12) 3959-7260
E-mail: conceicaorost@ig.com.br
rosi_masiero@yahoo.com.br
artesdagente@gmail.com
Os produtos confeccionados nas oficinas,
serão entregues aos participantes no encerra-
mento do curso, após exposição.
Local: Espaço Cultural “Artes da Gente”
Rua dos Operários, nº 140, Centro.
Jacareí-SP
Contato: (12) 81124030 (12) 81114838
(12) 3959-7260
E-mail: conceicaorost@ig.com.br
rosi_masiero@yahoo.com.br
artesdagente@gmail.com
sexta-feira, 21 de setembro de 2007
A Canção do Bailarino
Tu, que moves o mundo,
agora
moves também a mim
tu me tocas profundamente
e me elevas alto a ti
Eu danço
uma canção do silêncio,
seguindo uma música cósmica
e coloco meu pé ao longo das beiras do céu
eu sinto
como teu sorriso me faz feliz
Bernhard Wosien
agora
moves também a mim
tu me tocas profundamente
e me elevas alto a ti
Eu danço
uma canção do silêncio,
seguindo uma música cósmica
e coloco meu pé ao longo das beiras do céu
eu sinto
como teu sorriso me faz feliz
Bernhard Wosien
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